terça-feira, 28 de novembro de 2006

Mãe Natureza, alguém lhe dá o devido valor?

O cheiro da terra vence finalmente o odor asfixiante do carbona expelido pelas criações tecnológicas da nossa espécie auto-destrutiva. As cores do vento sobrepõem-se finalmente ao piscar frenético dos neons de publicidade afixados em cada montra. As águas da chuva correm livremente pelo seu jeito natural e outras, que preferem declarar o seu aparente óbito, mostrando a sua revolta pela desvalorização que sofrem diariamente, estacionando-se no caminho dos que não sabem ver para se deixarem ser admiradas no auge da sua existência. E eu, que com o olhar lânguido, longe do mundo consumista, sinto-me privilegiada por poder assistir às maravilhas da Natureza… enquanto isso, o meu corpo move-se no ritmo saudoso do pregão do homem das castanhas assadas!

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